sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Arte Japonesa

No final do Século XIX os europeus começaram a notar os desenhos dos papéis que embrulhavam as mercadorias vindas do Japão. Eram desenhos coloridos, muito bonitos, retratando cenas cotidianas do país: cidades e campos, camponeses, casas de banho, sempre com ângulos diferentes(Gravuras de pessoas em cenas de chuva, por exemplo, algo nunca antes visto, eram comuns). Era uma coisa diferente do trabalho vigente na Europa, ainda preso aos cânones renascentistas, que sempre pregava um ângulo bastante convencional.

Esses trabalhos japoneses, também chamados de ukiyo-e(Ou “Cenas do Mundo Flutuante”), logo se tornariam uma sensação por todos os Estados Unidos e a Europa. O chamado art-noveau não mais seria que uma adaptação dos trabalhos japoneses para a Europa e quase todos os artistas famosos da Europa seriam influenciados de alguma forma pela arte japonesa. Vincent Van Gogh e Claude Monet seriam os casos mais famosos.

Se durante boa parte da história européia a arte era vista como algo de usufruto das elites ou para fins religisos nas Igrejas, no Japão a arte japonesa era um fenômeno de massas. As gravuras eram impressas em oficinas, com vários assistentes, os temas eram populares e vendidos em grandes quantidades para que as pudessem colocar dentro de suas casas.